quinta-feira, 6 de novembro de 2014

AMOR ROMÂNTICO E AMOR GENUÍNO



Muitas vezes, quando se trata de sentimento, um sentimento em especial - o amor, ele se torna complicado e pode nos causar dor. Veja bem, independente de qual seja o seu amor ele sempre causa algum tipo de dor (pode ser amor entre namorados, amor de mãe e filho, amor de irmãos) sempre quando é excessivo acaba machucando, magoando e talvez isso seja porque não entendemos muito bem o que é isso que sentimos, essa coisa que fica lutando entre coração e mente. Mas como entender?

As pessoas confundem as vezes, sem querer, por medo, acaba sufocando o outro porque tem medo de perder, mas saiba se á amor não terá perdas então não tem o porque de sufocar tanto, de brigar tanto, de sofrer tanto.

Bom, hoje achei uma entrevista que o canal do youtube O lugar, fez com a budista Jetsunma Tenzin Palmo muito interessante, ela "explica" quais as diferenças do amor romântico (que vem da ficção) e o amor genuíno que é mais leve, mais puro, mais verdadeiro.

O vídeo está na linguagem inglesa, então abaixo coloquei uma foto de como colocar a legenda em português ok.


Para ver legendado

Se você preferir ler segue:
''O problema é que nós sempre confundimos a ideia de amor com apego. Sabe, nós imaginamos que o apego e o agarramento que temos em nossas relações demonstram que amamos, quando na verdade, é só apego que nos causa dor. Porque quanto mais nos agarramos, mais temos medo de perder. E então se nós, de fato, perdermos, vamos sofrer. O que eu quero dizer é que o amor genuíno é... Bem, o apego diz: ''Eu te amo, por isso eu quero que você me faça feliz.'' E o amor genuíno diz: ''Eu te amo, por isso quero que você seja feliz. Se isso me incluir, ótimo! Se não me incluir, eu só quero a sua felicidade.'' É portanto um sentimento bem diferente. Sabe, o apego é como segurar com bastante força. Mas o amor genuíno é como segurar com muita gentileza, nutrindo, mas deixando que as coisas fluam. Não é ficar preso com força. Quanto mais agarramos o outro com força, mais nós sofremos. Porém é muito difícil para as pessoas entenderem isso, porque eles pensam que quanto mais elas se agarram a alguém, mais isso demonstra que elas se importam com o outro. Mas não é isso. Elas realmente estão apenas tentando prender algo porque elas tem medo de que se não for assim, elas é que acabarão se ferindo. Qualquer tipo de relacionamento no qual imaginamos que poderemos ser preenchidos pelo outro será certamente muito complicado.Quero dizer que, idealmente, as pessoas deveriam se unir já se sentindo preenchidas por si mesmas e ficarem juntas apenas para apreciar isso no outro, em vez de esperar que o outro supra essa sensação de bem estar que elas não tem sozinhas. E isso gera muitos problemas. E isso junto com toda a projeção que vem do romance, em que projetamos nossas idéias, ideais, desejos, e fantasias românticas sobre o outro, algo que ele nunca será capaz de corresponder. Assim que começamos a conhecê-lo, reconhecemos que o outro não é o príncipe encantado ou a Cinderela. É apenas uma pessoa comum, também lutando. E a menos que sejamos capazes de enxergá-las, de gostar delas, e de sentir desejo por elas e também ter bondade amorosa e compaixão, será um relacionamento muito difícil.''